Trapalhada de Prass resulta em gol do Santos

domingo, 6 de junho de 2010.
O Santos não tinha Robinho, na seleção, não tinha Neymar, suspenso, e contava com um Ganso nada inspirado. Ainda assim, não foi necessário muito para sair na frente do Vasco em um primeiro tempo onde forçou apenas seis minutos para abrir o placar. O time carioca, por sua vez, muito dependente de Philippe, até se esforçava, mas esbarrava na própria incompetência.

Comandado por Dorival Júnior, responsável pela volta do Vasco à Série A, o Santos começou a partida como quem não tivesse dúvidas de que uma hora ou outra encontraria espaços para largar na frente. E a paciente troca de passes de um lado para o outro, sem objetividade, por pouco não foi castigada. Aos sete, Jefferson mostrou que os vascaínos estavam vivos em chute de longe, e três minutos depois Philippe Coutinho desperdiçou grande oportunidade.

Ao tabelar com Nílson, o jovem de 17 anos recebeu frente a frente com Rafael, tocou colocado, mas parou no goleiro, que fez grande defesa. Com um Ganso irreconhecível, o Peixe errava muitos passes e quase não criava. A primeira boa chance surgiu aos 15, em cobrança de falta de Marquinhos. Fernando Prass se enrolou todo, mas conseguiu fazer a defesa. O lance, porém, era um sinal de que o camisa 1 não vivia uma grande tarde.

Sempre com Coutinho, o Vasco até buscava espaços no ataque. Nada digno de registro. Até que, aos 30 minutos, o Santos resolveu pressionar. Primeiro, Mádson serviu André, que dominou e chutou rápido, acertando a trave. Foi a senha para uma verdadeira 'blitz'. Dois minutos depois, André cruzou rasteiro, a bola passou por toda a área e encontrou Léo na esquerda. O lateral chutou novamente para o meio, Wesley desviou, e Dedé, em cima da linha, recuou para defesa de Prass. Infração não marcada pelo árbitro.

Tudo parecia estar tranquilo, o goleiro vascaíno deixou a bola no chão, tentou sair jogando, e se esqueceu de Léo. O santista, que tinha caído fora do campo após o cruzamento, aproveitou-se do vacilo, roubou a bola e sofreu pênalti, cobrado e convertido por André: 1 a 0.

A vantagem não impediu que o Santos continuasse no ataque. E Madson, aos 36, ainda forçou o goleiro a fazer boa defesa. Atordoado, o Vasco buscou o ataque em vão. Na descida para o intervalo, Prass admitiu a responsabilidade pela derrota parcial.

- Erro meu. Não vi o Léo atrás de mim, ele acabou roubando a bola.

Comentários:

Postar um comentário

 
vasco da gama © Copyright 2010 | Design By Gothic Darkness |