A euforia pelo retorno à Série A já deixou o Vasco há bastante tempo. Em um início de Campeonato Brasileiro bastante ruim, o time terminou esta primeira etapa do torneio, antes da parada de cerca de um mês para a Copa do Mundo, em penúltimo lugar, com apenas cinco pontos em sete jogos. O técnico do clube sabe das dificuldades do time que assumiu e conta com a força de vontade dos jogadores, torcida e diretoria para buscar um novo começo na retomada da competição. Neste último domingo, pela sétima rodada, a equipe perdeu por 4 a 0 para o Santos na Vila Belmiro.
Temos que encorpar o time do Vasco. Nós até temos tempo, mas esse tempo está passando. Essa realidade não é nossa e temos que sair dela. Não podemos ser assim: jogar contra um time que não se preocupa tanto com a defesa, como Santos, que nos deu chances de gol, e perdê-las, desperdiçá-las. Não fizemos e tomamos. Ainda tivemos a expulsão de um jogador que já estávamos tentando preservar para jogar cerca de 30 ou 35 minutos, mas ele saiu assim que entrou em campo - analisou o técnico.
O comandante cruzmaltino até desabafou após o confronto, admitindo que queria que o jogo "acabasse logo" após o quarto gol.
- Com 10 homens em campo, perdendo de quatro, um jogo já definido, era bom até que o jogo terminasse logo, já que sabíamos que não coinseguiríamos reverter o quadro - confessou.
Celso Roth ainda fez questão de salientar que não adianta dar explicações ou desculpas para a má fase do time e ressaltar o trabalhoso caminho que o Vasco tem pela frente.
- Não é explicação ou justificativa, é a realidade. Nós vamos ter muito, mas muito, muito trabalho pela frente. É trabalho demais mesmo. Temos que recuperar alguma coisa. Não é assim que a gente quer que seja, ninguém fica impune com os erros que fizemos. Sem dúvidas temos que procurar alternativas. Para esse jogo, em comparação ao jogo em que assumi, contra o Avaí, não tínhamos cerca de seis ou sete jogadores. Hoje tivemos um revés que foi determinado por todos os nosso erros consecutivos e baixas - completou.
