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Para Prass, jogos em casa podem colocar o Vasco ‘brigando lá em cima’

sábado, 9 de outubro de 2010.

O Vasco vem de três bons resultados no Brasileiro. Depois de vencer o Santos e o Goiás em casa, empatou com o Atlético-PR, na Arena da Baixada. A meta do time agora é tentar aproveitar esse bom momento para conquistar pontos importantes nos próximos jogos em São Januário. Neste sábado, o Gigante da Colina encara o Grêmio. Na quarta, o adversário é o Corinthians, em jogo adiado da 18ª rodada.

- Uma vitória contra o Grêmio faz com que a gente fique brigando diretamente com eles na tabela. Como temos um jogo a menos, ficaremos com a chance de ultrapassar eles. Esses dois jogos em casa, vão dar chance da gente ficar brigando lá em cima – analisa o goleiro Fernando Prass.

Apesar da confiança nos bons resultados, Prass sabe que não será fácil. Afinal, o adversário deste sábado é simplesmente o time de melhor campanha no segundo turno do Brasileiro e ainda conta com o artilheiro Jonas. Para o goleiro, não adianta só marcar o atacante para parar o ataque adversário.

- O Jonas está atravessando uma fase muito boa. Eu sou do Sul e tenho amigos lá e sempre achei estranho essa cobrança exagerada que tinha sobre ele. Mas não é só com o Jonas que está fazendo gol que a gente tem que se preocupar. Tem que ver como a bola está chegando nele. Temos que marcar as jogadas pela faixa central com o Douglas e tentar bloquear as subidas dos laterais.

Vasco x Grêmio tem início às 18h30m (horário de Brasília).
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Ressurgido, Renato Gaúcho dá volta por cima e desfila marra: 'Me garanto'


Deitado na cama de seu quarto em um hotel da Zona Sul do Rio, já pensando no duelo com o Vasco, sábado, Renato Gaúcho deixou de desfrutar de mais alguns raros minutos de relativo repouso desde que assumiu o Grêmio para atender à reportagem do GLOBOESPORTE.COM, na noite de quinta-feira. Líder isolado do segundo turno do Brasileirão, o clube gaúcho passou por intensa chacoalhada nas mãos do treinador, que não sabe o que é perder há seis rodadas e viu seu time marcar 11 gols nos últimos três jogos. Pensando alto, o ídolo tricolor renovou suas esperanças e já crava: é difícil, mas não impossível, ser campeão da competição.

Renato parece, de fato, não ter se abalado com o recente passado de insucessos. De finalista da Libertadores de 2008, foi a rebaixado com o Vasco e demitido duas vezes do Flu. Assim, amargou mais de quatro meses sem emprego no fim do ano passado. Assim como em outros períodos, dedicou-se ao futevôlei e diz ter recusado ofertas do mundo árabe.

Retomou seu caminho no Bahia, pelo qual nutre especial carinho, e resolveu apostar no maior desafio pessoal da carreira. Isso porque tem sua imagem ligada ao Olímpico, pela história como jogador, e não desejava manchá-la, assim como Zico no Flamengo. Aliviado e ressurgido no mercado, hoje comemora. E, apesar dos laços cruzmaltinos, só pensa nos três pontos.

- É sempre diferente voltar a São Januário. Gosto do clube, foram experiências intensas e deixei muitos amigos por lá. Até hoje recebo ligações de gente do Vasco, o que evita que se perca a ligação. A amizade continua, e é isso que levamos da vida. Ser bem quisto por quem te interessa é fundamental. É claro que precisamos vencer, e vim para isso, mas o respeito é grande.

Renato confessa, porém, que temeu pelo futuro quando encontrou um elenco gremistas sem rumo, em referência velada ao trabalho anterior, de Silas.

- Não quero falar o que estava certo ou errado, mas o Grêmio me deu medo nos primeiros dias. Todos sabem que sou gremista, e fiquei até com pena. Ainda me falaram uma coisa, só que, quando cheguei, era outra bem pior. Fiquei assustado. Sabia que corria um risco, e, para falar a verdade, só aceitei porque a situação era ruim mesmo, eu precisava ajudar. Mas trabalhei bastante, trouxe o grupo para perto da comissão, demos padrão tático ao time, busquei o diálogo para minimizar a falta de tempo e as coisas deram certo - analisou.

Quando assunto são as críticas externas, a força motivacional que exerce sobre os jogadores ou o período de ostracismo, Renato exibe sua tradicional auto-confiança e dá de ombros para quem ainda duvida que possa ir longe. A ponto de ter afirmado há alguns dias que lamenta não ter entrado antes no clube, de modo que pudesse disputar as primeiras posições com mais folga.

- É preciso conhecer um pouco do Grêmio também, do trabalho de vestiário e saber agir nas quatro linhas. São pontos indispensáveis e, nesses, eu me garanto, por isso que digo isso, não é falsa modéstia ou algo parecido - avisou, para depois completar: - Não sinto as críticas do público, e sim de uma ou outra pessoa da imprensa. Esses não valorizam o meu trabalho por causa do lado pessoal. Eu não mando recadinho ou presentes. Se me criticam pelo meu trabalho, ótimo. Agora, se é algo particular, eu não posso fazer nada. Parar durante um tempo me faz bem. A vida de técnico é um rodízio, cheio de altos e baixos. Não me preocupei muito.

A boa oitava posição na tabela, com 42 pontos, menos de dois meses de embarcar em penúltimo, causa até certo espanto no comandante. E, ao notar que Fluminense e Corinthians "não querem ser campeões e devolvem a taça um para o outro", ele acredita numa chegada de Campeonato Brasileiro apertada e indefinida, por enquanto. Diante do Vasco, garante sentir-se em um momento especial quando volta a São Januário.
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Vasco e Grêmio duelam em busca de manter boa fase e frear ascensão rival

Vasco e Grêmio começaram mal o Campeonato Brasileiro e, depois de uma mudança de comando, melhoraram o desempenho e passaram a sonhar com voos mais altos na competição. O time tricolor então está em franca ascensão. Vem de quatro vitórias e tem a melhor campanha no returno sob a orientação de Renato Gaúcho. Atualmente está na oitava posição com 42 pontos. Uns dos responsáveis pelo bom momento é o atacante Jonas, artilheiro do torneio com 17 gols.

No Vasco, 11º colocado com 37 pontos, a esperança é, assim como aconteceu nos últimos dos jogos na Colina, contra Santos e Goiás, fazer valer a força do time em casa. PC Gusmão poderá contar novamente com Felipe, recuperado de um entorse no joelho esquerdo.

O duelo no estádio de São Januário começa às 18h30m (de Brasília). O Sportv (menos para o RJ) e o canal Premiere Futebol Clube transmitem a partida ao vivo. O GLOBOESPORTE acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos. O árbitro será Alício Pena Junior (MG), que será auxiliado por Helberth Costa Andrade (MG) e Guilherme Dias Camilo (MG).

Equipe gaúcha, que tem a melhor campanha do returno, tenta surpreender o adversário no palco de suas últimas duas vitórias no Brasileiro
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Com problema muscular, Max desfalca o Vasco contra o Grêmio

quinta-feira, 7 de outubro de 2010.
O técnico Paulo César Gusmão não poderá contar com o lateral-esquerdo Max na partida contra o Grêmio, neste sábado, às 18h30m (de Brasília), em São Januário. O jogador machucou o músculo posterior da coxa esquerda durante o empate em 0 a 0 com o Atlético-PR, quarta, na Arena da Baixada, e está vetado pelo departamento médico cruzmaltino. Ele será submetido a uma ressonância magnética nesta sexta para saber o grau da lesão. O substituto deve ser Ernani.

Quem é dúvida para o duelo com os gaúchos é meia Felipe, que treinou na manhã desta quinta e depende do aval dos médicos e da comissão técnica para fazer seu retorno. O camisa 6 teve um entorse no joelho esquerdo no jogo contra o Goiás, vencido pelo Vasco por 3 a 2.

A equipe da Colina está em 11º lugar no Brasileiro com 37 pontos.
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Coelho admite má fase, mas garante: ‘Quando sair um gol, vão sair vários’


Nos últimos jogos do Vasco em São Januário, dois jogadores foram repetidamente vaiados: Titi e Rafael Coelho. O zagueiro, que falhou em alguns lances decisivos nos últimos confrontos, foi barrado e sequer viajou com a delegação para Curitiba. Já o atacante segue com a confiança do técnico PC Gusmão. Nesta quarta, o atleta enfrentou o Atlético-PR, mas não conseguiu ajudar o Gigante da Colina a chegar ao gol da vitória (o jogo terminou empatado em 0 a 0).

O atacante admite que está em má fase, mas pede um pouco de paciência à torcida para conseguir atravessar essa fase turbulenta.

- Fico chateado com a situação, claro. Todo mundo passa por maus momentos e eu estou vivendo um. No ano passado, fiz 30 gols. Este ano, só consegui fazer dois. Mas vai ter uma hora que o gol vai sair. Aí, quando sair um, vão sair vários – disse o jogador, no desembarque do Vasco no aeroporto Santos Dumont.

No Brasileiro, Rafael ainda não sabe o que é comemorar um gol. Teve uma boa chance, contra o Avaí, quando desperdiçou um pênalti. Esse foi um dos quatro chutes que o atacante deu nas sete partidas que disputou desde que se tornou titular. Nos últimos quatro jogos, não conseguiu rematar sequer uma bola a gol. Como atenuantes, há o fato dele ter sido substituído em muitos desses duelos e ter conseguido cavar o pênalti que deu a origem ao gol de Felipe contra o Santos. Mas nada disso aliviou a barra dele com os torcedores.








Confira as estatísticas do jogados nos últimos jogos:
Estatística / Jogo Avaí Inter Botafogo Guarani Santos Goiás Atlético-PR
Gol 0 0 0 0 0 0 0
Chutes a gol 2 1 1 0 0 0 0
Assistências 0 0 0 0 0 0 0
Faltas recebidas 1 2 1 1 3 0 0
Faltas cometidas 1 0 1 1 2 0 5
Roubadas de bola 0 0 0 0 2 0 0
Nota Armandão 4.5 4.0 4.0 4.0 4.5 4.0 4.0
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Fagner e Dedé comemoram ponto conquistado fora de casa

Depois do 0 a 0 com o Atlético-PR, nesta quarta-feira, na Arena da Baixada, os jogadores do Vasco não esconderam que o ponto somado fora de casa ficou de bom tamanho, até porque o time não teve uma boa atuação. Para o zagueiro Dedé, o resultado tem que ser valorizado mas será necessário mais ousadia nos próximos jogos, principalmente em São Januário.

- O Atlético marcou muito bem e tem uma bola aérea muito perigosa. Temos que elogiar a entrega dos jogadores neste jogo. Conquistamos um ponto fora e temos que valorizar, mas em São Januário temos que ser mais ousados. Temos um jogo difícil em casa pela frente mas precisamos pontuar - disse o defensor.

Fagner disse que o Vasco teve muitas dificuldades para sair de seu campo de defesa. Ele também ficou satisfeito com o empate.

- Tivemos muita dificuldade na saída de bola porque o Atlético entrou em campo com três atacantes. Tentamos driblar isto, mas não conseguimos. O importante é que não levamos gol e conseguimos um ponto fora de casa.

O Vasco, 11º colocado com 37 pontos, enfrenta o Grêmio no próximo sábado, às 18h30m (de Brasília), em São Januário.


Zagueiro, no entanto, diz que será preciso ser mais ousado em São Januário para conseguir uma vitória contra o Grêmio, na próxima rodada
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Atlético-PR e Vasco escorregam na Arena e ficam apenas no 0 a 0


Correria não faltou, mas Atlético-PR e Vasco viveram uma noite de quarta-feira de pouco brilho, na Arena da Baixada, e ficaram em um 0 a 0 de poucas emoções. A torcida do Furacão não voltou para casa muito satisfeita, mas a equipe chegou ao sétimo jogo de invencibilidade no Campeonato Brasileiro. Está em quinto lugar com 44 pontos, ainda com o sonho vivo de chegar ao G-3. O duelo foi a estreia do técnico Sérgio Soares, que entrou no lugar de Carpegiani, que foi para o São Paulo.

Os cruzmaltinos, que vinham de duas vitórias em casa, sofreram com os desfalques, como Felipe. A equipe, que segue sem vencer na Arena em Brasileiros, chega a 38 pontos e está na 11ª posição.

Suspenso, o técnico Paulo César Gusmão nem foi para o estádio. Assistiu ao jogo no hotel. O responsável por comandar o time cruzmaltino à beira do campo foi o auxiliar Acácio. PC passou instruções através do goleiro Tiago, que ficou com um celular no banco de reservas.

Em um primeiro tempo de muita transpiração e pouca inspiração, o Atlético-PR tentou pressionar e encurralou o Vasco nos primeiros 15 minutos. Apesar da maior posse de bola, o Furacão pouco incomodou o goleiro vascaíno Fernando Prass. A equipe carioca adotou uma postura mais defensiva e apostou na rapidez de seus homens de frente, como Eder Luis e Zé Roberto, mas não produziu muito.

Com o gramado molhado, o que mais se viu foram, além de passes errados, encontrões entre os jogadores e derrapadas. Quem se machucou, mas em um lance isolado, foi o lateral-esquerdo vascaíno Max. Ele precisou ser substituído por Ernani.

O saldo da primeira etapa foi uma boa jogada de ataque para cada lado. Aos sete minutos, Ivan González cruzou na direção de Federico Nieto, que desviou de cabeça e a bola saiu rente à trave direita de Fernando Prass, que nada poderia fazer. O susto dado pelo Vasco no Furacão aconteceu aos 12 minutos. Zé Roberto recebeu de Fágner, girou e finalizou. Ele, no entanto, falhou na pontaria. E foi só.

A ida para o vestiário não mudou muito o panorama da partida. Assim como na primeira etapa, o Atlético ensaiou uma blitz no campo do Vasco mas errava reiteradamente o último passe. Quem mais incomodou a defesa carioca foi o rápido Maykon Leite, que lutou muito. Dentro da área, entre os zagueiros, quem se esforçava era o atacante Nieto, que levou vantagem na maioria das bolas aéreas.

A dificuldade do Rubro-Negro de criar já deixava impaciente a torcida do Furacão, que mesmo assim não deixou de apoiar. Uma das armar encontradas pela equipe da casa foi tentar levantar bolas na área. Em uma delas, aos 23, Rodolpho subiu bem e mandou rente ao travessão de Fernando Prass.

A esta altura, o Vasco já não tinha Rafael Coelho, que errou tudo o que tentou e foi substituído pelo meia Allan. Acuado até então, o time da Colina teve sua melhor chance em um contra-ataque, aos 26. Fellipe Bastos avançou e arriscou de fora da área de perna esquerda. João Carlos, que substituía Neto, que está com a Seleção Brasileira, fez boa defesa.

O Atlético ainda teve duas boas chances, as duas com Rodolpho. A primeira em um chute de fora da área bem defendido por Prass e a outra em uma cabeçada que passou rente à trave. Até o fim o Furacão tentou pressionar, mas a zaga vascaína, em grande noite, conseguiu se virar bem. O momento de mais desespero dos atleticanos foi quase no último minuto, quando Nieto, de cabeça, perdeu de cara para o gol.

As equipes voltam a campo no próximo sábado. Em São Januário, às 18h30m (de Brasília), o Vasco recebe o Grêmio. O Atlético-PR, no mesmo horário, vai até a Vila Belmiro medir força com Santos.
ATLÉTICO-PR 0 X 0 VASCO João Carlos, Elder Granja (Marcelo), Manoel, Rhodolfo e Paulinho; Deivid (Wagner Diniz), Chico, Paulo Baier e Iván González; Maikon Leite (Thiago) e Federico Nieto. Fernando Prass, Fagner, Dedé, Cesinha e Max (Ernani); Rafael Carioca, Jumar, Fellipe Bastos e Zé Roberto; Eder Luis (Nunes) e Rafael Coelho (Allan).
Técnico: Sérgio Soares Técnico: PC Gusmão
Cartões amarelos: Fagner, Eder Luis (VAS); Maykon Leite, Paulo Baier (ATL)
Estádio: Arena da Baixada, Curitiba. Data: 06/10/2010. Árbitro: Paulo César de Oliveira (SP/Fifa). Auxiliares: Ednilson Corona (SP/Fifa) e Emerson Augusto de Carvalho (SP/Fifa)
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Eder Luis ressalta doação vascaína e elogia garotada: 'Eles ajudam muito'

domingo, 3 de outubro de 2010.
Na euforia do triunfo sobre o Goiás, nesta sexta-feira, em São Januário, por 3 a 2, Éder Luís agradeceu ao time do Vasco pela doação em campo e também destacou o esforço que os jovens jogadores têm feito na campanha no Campeonato Brasileiro. Mais uma vez, a equipe de PC Gusmão terminou a partida com os ex-juniores Max, Romulo, Allan e Jonathan.

- Estão todos de parabéns, se doando ao máximo mesmo. Podemos pensar em objetivos maiores daqui para a frente. A garotada está nos ajudando muito - colocou o camisa 7 da Colina.

Zé Roberto, por sua vez, vibrou com o fato de a zona de rebaixamento estar cada vez mais longe.

- Foi importante para sairmos logo desta situação ruim. É muito bom vencermos em casa novamente e dar alegria aos torcedores. Finalmente entendemos que se pode perder pontos em casa no Brasileiro.

A rodada segue no sábado, mas o Vasco subiu para a décima posição, com 36 pontos, abrindo dez do Z-4. Para o Cruzeiro, último classificado para a Libertadores, até aqui, são 11. Vale lembrar que ainda um jogo a menos a cumprir, diante do Corinthians, dia 13 de outubro, em São Januário.
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Embora distante, Libertadores volta a ser meta do Vasco após duas vitórias

sábado, 2 de outubro de 2010.
As duas vitórias seguidas, contra Santos e Goiás, fizeram o Vasco subir na tabela e deixar para trás uma área que já começava a ficar perigosa, perto da zona de rebaixamento. O sentimento de otimismo voltou, e com ele está de volta um objetivo que tinha ficado um pouco de lado: uma vaga na Libertadores. Todos sabem, no entanto, que a missão é das complicadas, apesar de a equipe ter um jogo a menos que a maioria dos rivais, já que o duelo com o Corinthians foi adiado.

Para o meia-atacante Zé Roberto, quem está no Vasco tem que pensar grande. O jogador acredita que os clubes que estão na frente vão tropeçar, o que poderia permitir uma reação cruzmaltina. Onze pontos separam o time do Cruzeiro, terceiro colocado e o último dos que estariam classificados para Libertadores.

- O primeiro objetivo era sair da situação incômoda de estar perto da zona de rebaixamento. Mas quem está no Vasco tem que pensar sempre em voos mais altos. Temos que encarar um jogo de cada vez para depois vermos o que vamos buscar. Só depende de nós. Os times que estão na frente vão tropeçar. Claro que o desejo é Libertadores, mas sabemos que está distante ainda - afirmou o camisa 10.

Apesar da distância do topo da tabela, PC Gusmão acredita que uma boa sequência de vitórias poderá colocar o time na briga. Ele lamentou que o Vasco tenha empatado muitas partidas.

- Estamos distantes da Libertadores ainda. Precisamos de uma sequência de vitórias e de que os outros não vençam. Os empates punem, mas serviu para o amadurecimento do grupo, que tem tudo para colher bons frutos no futuro.

Zé Roberto considera que o comprometimento do grupo foi o diferencial para a evolução da equipe.

- Todo mundo entendeu que não dá para ficar reclamando. Quem entra, tem correr para ajudar e fazer o melhor para o Vasco.

O Vasco é o décimo colocado no Campeonato Brasileiro com 36 pontos.
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Vasco fica atrás no placar duas vezes, mas bate o Goiás de virada por 3 a 2


Depois da boa vitória sobre o Santos na última rodada, os vascaínos foram animados para São Januário e, mesmo após um susto, comemoraram novamente nesta sexta-feira. A equipe da Colina fez 3 a 2 no Goiás, chegou a 36 pontos e assumiu a décima posição na 27ª rodada - tem um jogo a menos - do Campeonato Brasileiro. O time esmeraldino, que chegou a ficar na frente do placar por duas vezes, segue com 25, na zona de rebaixamento, em 18º.

O resultado da partida foi bom para o arquirrival Flamengo, já que o Esmeraldino é rival direto na luta contra o rebaixamento. Os gols vascaínos foram marcados por Eder Luis, Max e Zé Roberto. Felipe e Jones descontaram para os goianos. A notícia ruim para os donos da casa foi Felipe, que deixou o campo ainda no primeiro tempo com uma entorse no joelho esquerdo.

Goiás não se intimida e fica em vantagem

A chuvinha fina que caiu em São Januário no início da noite parece ter deixado o time do Vasco um pouco sonolento, especialmente o zagueiro Titi. No primeiro ataque da equipe esmeraldina, aos sete minutos, em uma jogada aparentemente sem perigo, Marcão lançou uma bola longa, o defensor cruzmaltino cochilou e deixou Felipe sozinho. O atacante teve tempo de dominar e fuzilou na saída de Fernando Prass: 1 a 0. A partir daí, Titi, que já havia falhado contra o Santos, passou a ser vaiado pela torcida a cada vez que encostava na bola.

No prejuízo, restou ao Vasco tentar se recompor. Coube ao experiente Felipe tomar as rédeas e fazer o time jogar. Se estava difícil entrar na área do Goiás, o camisa 6 deu o exemplo e, em duas jogadas individuais, finalizou duas vezes de fora da área e obrigou Harlei a trabalhar. E foi do lado direito, principal arma da equipe, que o Gigante da Colina conseguiu empatar. Aos 25, Zé Roberto conduziu a bola e deu um passe milimétrico para Eder Luis, que, dentro da área, só tocou na saída do goleiro: 1 a 1.

Novamente confiante e com o apoio dos torcedores, o Vasco foi para cima e até criou boas chances de virar. Mas os donos da casa levaram um banho de água fria aos 34. Valmir Lucas arrancou pelo meio da zaga e achou Jones Carioca, que chutou colocado e acertou o cantinho de Prass: 2 a 1. Quando levou o gol, o Vasco estava com um a menos, já que Felipe estava sendo atendido pelo departamento médico. O meia se machucou e precisou ser substituído por Jonathan, aos 36 minutos, mas a lesão parece não ser grave.

Antes do fim do primeiro tempo, aos 44 minutos, a equipe da Colina ainda teve uma ótima oportunidade de igualar o placar. Rafael Carioca deu ótimo passe para Max, que finalizou e Harlei salvou.

Zé Roberto vira o herói

No segundo tempo, o que se viu foi um ataque contra defesa, já que o Goiás, satisfeito com o resultado, se fechou inteiro em seu campo. Para satisfação dos torcedores, o técnico PC Gusmão resolveu colocar no lugar do vaiado Titi o zagueiro Cesinha. O alvo da torcida, então, passou a ser Rafael Coelho, outro que não está em boa fase e atrapalhou alguns ataques. Mas ele só ficou em campo até os 17 minutos, quando foi substítuído por Allan.

A tentativa de pressão surtiu efeito, e o Vasco conseguiu empatar aos 18 minutos. Fagner cruzou, a zaga cortou mal e a bola chegou até Max, que mandou uma bomba no canto de Harlei: 2 a 2. E não foi um gol qualquer. Além de ter sido o primeiro do atleta no profissional, foi o de número 1.500 do clube em Brasileiros. Com a igualdade, o Goiás adiantou mais sua marcação e passou a dar mais espaço.

E um rápido contra-ataque com Eder Luis, o Vasco quase virou. No melhor do seu estilo, ele arrancou e levou a bola até dentro da área, onde passou pelo goleiro mas, na hora de finalizar, errou o alvo. Minutos depois, Zé Roberto também perdeu uma boa chance ao receber dentro da área e chutar por cima.

O alívio para a torcida veio aos 36 minutos. Pela direita, Fagner tocou para Eder Luis, que rolou para o meio da área na direção de Zé Roberto. No domínio, o camisa 10 girou e, com a perna esquerda, chutou para o fundo da rede do Goiás: 3 a 2. Após o gol, festa nas arquibancadas e gritos de "O Vasco é o time da virada". Era só esperar o apito final e comemorar a segunda vitória seguida. Os jogadores deixaram o campo abraçados e agradeceram o apoio.

Na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), na Arena da Baixada, o Vasco enfrenta o Atlético-PR. Na quinta, às 21h, no Serra Dourada, o Goiás recebe o Cruzeiro
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