O quartel general de Celso Roth está armado em São Januário. Dos 11 soldados que enfrentarão o Avaí, domingo, na Ressaca, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, cinco são volantes. A preocupação com a retaguarda é grande. Isso porque o adversário tem uma linha de frente impiedosa.
Com oito gols em duas partidas – seis marcados na Ressacada na goleada por 6 a 1, sobre o Grêmio Prudente -, os catarinense tem a excelente média de quatro gols por partida até o momento no Nacional. Talvez por isso o treinador trate o confronto como uma verdadeira batalha.
- Lá (Santa Catarina) não é jogo, é jogo-guerra. É diferente de jogar aqui (em São Januário) ou no Maracanã. É um jogo de choque, de pegada. Mas não podemos sair daqui para empatar. Respeitamos o Avaí, mas vamos com pensamento positivo, de conquistar a vitória - alertou o treinador.
Ao terminar o comentário sobre a partida, Roth emendou uma explicação sobre o que significa a guerra no futebol. Neste momento, o comandante deu lugar ao filósofo.
- Tem muitas pessoas que dizem que o futebol é lazer. Mas futebol, como todo esporte, ou você é o melhor, ou não é nada. A vida é assim, e no futebol não é diferente. Fomos criados num regime que é o capitalismo. E no capitalismo ou tu é melhor ou não é nada. Por isso que falo guerra - justificou.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Comentários:
Postar um comentário